Nas minhas férias do ano passado, eu fiz a minha primeira (mini) viagem sozinha, como contei neste outro post. Desde então, eu tinha planejado escrever contando especificamente sobre a minha experiência me hospedando em um hostel pela primeira vez. E eis que finalmente nasceu o post...
Naquela ocasião, eu contei como foi desafiador viajar sozinha pela primeira vez, mesmo sendo para uma cidade próxima e que eu já conhecia. Só que, além de tudo, também foi a primeira vez que eu me hospedei em um hostel.
Até então, sempre que eu viajava, eu me hospedava em hotéis convencionais ou em casas de amigos. Por isso, sempre tive um certo receio com a ideia de dividir o mesmo quarto com completos estranhos, principalmente sendo mulher.
Muitas coisas passavam pela minha cabeça ao pensar numa hospedagem em hostel. Será que é seguro? E se alguém me roubar? Será que os outros hóspedes vão ser legais?
Mas aí, nessa viagem eu pensei: "Já que eu vou viajar sozinha, de repente seria uma boa ideia ficar num hostel dessa vez. Deve ser legal para fazer amizades. Por que não?" E foi o que eu fiz.
Como eu escolhi o hostel
De início, quando decidi ir para Petrópolis nas férias, eu ia me hospedar num hotel normal mesmo, simplesinho. Fiz a reserva e tudo, mas continuei pesquisando. Com isso, eu fui vendo outras opções de hospedagem, incluindo hostels, que estavam um pouco mais em conta.
Junto a isso, o atendimento do hotel que eu havia reservado era bem ruim. Eu não conseguia entrar em contato com eles nem ter dúvidas básicas respondidas.
Então, depois de mais uns dias pesquisando no Booking, eu resolvi cancelar a reserva no hotel (ainda estava no prazo), e escolhi ficar no Village Hostel.
Por que eu escolhi especificamente este hostel?
1) Porque as avaliações dele dentro do site eram todas muito positivas;
2) Porque a localização dele era um pouco melhor que a do hotel, bem próximo ao centro de Petrópolis;
3) Porque o valor estava um pouco mais em conta que o do hotel;
4) E, por último, mas não menos importante, porque o atendimento da Lene (a dona) foi muito bom, bem pessoal e personalizado.
Ambiente e instalações
Como era a minha primeira vez num hostel, tudo era novidade! E eu gostei muito do local. A área interna comum era aconchegante e espaçosa, com um sofá grande, TV e poltronas.
Este mesmo espaço se comunicava com a cozinha, que era compartilhada entre os hóspedes, e as entradas pros quartos do andar de baixo, além da escada pro andar de cima.
Amei este mural que tem lá. |
Como eram o quarto e as camas
Quando fiz a reserva no Booking, eu escolhi ficar num dormitório feminino, ou seja, só para mulheres. E não num dormitório misto, com pessoas de ambos os sexos. E me senti mais segura e mais à vontade assim.
O quarto em que eu fiquei tinha uma cama de solteiro e uma treliche. Como a cama individual já estava ocupada, eu dormi na treliche, e escolhi a última cama de baixo para ficar mais prático, já que eu costumo ir ao banheiro algumas vezes durante a noite.
Dormir numa treliche desta é uma experiência um tanto diferente. Eu achei meio apertado e claustrofóbico. E não dá para ficar sentado na cama, não dá altura, a não ser que você fique na última cama de cima.
A cortina na lateral é para dar mais privacidade a cada hóspede. E me deu a sensação de estar brincando de cabaninha na cama, como na infância.
Na parede, tinha uma luminária e uma tomada individual na área de cada cama. Foi uma sensação um tanto claustrofóbica dormir nesta treliche, mas eu gostei. Dormir escondidinha assim ajudou a amenizar o frio que estava no inverno de Petrópolis.
Como eram os armários
Como em hostels, os quartos são divididos por várias pessoas, há armários individuais para cada hóspede guardar seus pertences. Neste quarto, eles ficavam bem ao lado da treliche.
Segurança
Eu dei mole no quesito segurança, pois eu não comprei o meu próprio cadeado para levar. Como a minha mala tem cadeado e eu fiz uma doleira para guardar documentos e dinheiro sempre comigo, até dormindo, eu não me preocupei com isso.
E, de fato, não aconteceu nada, não tive nenhum pertence furtado, nada. Mas isso porque a galera que estava hospedada lá neste hostel era muito gente boa. O ideal é não contar com isso e se precaver de todas as formas.
Então, fica a dica: leve sempre o seu próprio cadeado.
Situação inusitada
Compartilhar o quarto com estranhos não é fácil, podem surgir situações inusitadas. Afinal, você não faz ideia de como serão as pessoas com quem você vai conviver.
Comigo, por exemplo, minha colega de quarto roncava horrores à noite, rs. Mas pelo menos ela era muito gente boa e nós fizemos amizade. Temos contato até hoje pelo Instagram.
Dicas ao se hospedar em hostel
- Pesquise a reputação do hostel;
- Para mulheres, escolha um dormitório feminino;
- Leve sempre o seu próprio cadeado para trancar o armário.
- Uma doleira para carregar seu dinheiro sempre com você também é uma dica essencial.
Opinião final
Sendo cautelosa, pesquisando bastante antes e tendo cuidado durante a hospedagem, não tem como dar errado. Eu gostei muito da minha primeira experiência em hostel, foi bastante positiva, e eu superei o preconceito que eu tinha em relação a esta forma de hospedagem.
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