Na semana passada, infelizmente, não consegui escrever nada. Fico mega triste quando isso acontece, porém, foi inevitável. Eu estava com muito trabalho acumulado e não tive tempo de atualizar o blog.
Mas, agora as coisas já estão mais tranquilas novamente e hoje eu vim contar para vocês um pouquinho de como foi a exposição que fui ver no último fim de semana: Yes, nós temos biquíni, que está em cartaz no CCBB aqui do Rio.
Tinha muuuito tempo que eu não fazia esses programinhas culturais que eu AMO. Estava sentindo muita falta!! Então, aproveitei que eu precisava comprar linhas e tecidinhos na Saara (lugar que eu adooro!) para as próximas encomendas de crochê e emendei o sábado inteiro lá pelo Centro.
Eu soube da exposição através de um anúncio que ouvi no rádio durante a semana e fiquei com vontade de ir ver na hora! A mostra tem como curadora a jornalista de Moda Lilian Pacce e faz um apanhado geral sobre a evolução do biquíni através dos tempos.
Na exposição, é possível conferir de perto desde exemplares do que seriam os primeiros "protótipos" de biquíni: as tangas arqueológicas marajoara feitas de cerâmica (!) e encontradas na Ilha de Marajó (Pará) em 1650, até o moderno, sustentável e tecnológico maiô da Osklen feito com couro de pirarucu.
Entre estes dois interessantes extremos da história do vestuário, pode-se descobrir (ou relembrar, para quem estudou Moda) como se deu o surgimento do traje de banho de duas peças, passando pelo período transgressor e libertário das décadas de 60 e 70, em que o queridinho das areias se popularizou, rompendo barreiras culturais e sociais, até chegar aos dias de hoje.
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E, para contar toda essa história, claro que não podiam faltar imagens de notáveis ícones da libertação do corpo feminino como Leila Diniz, Brigitte Bardot e Monique Evans.
É possível conferir ainda fotos raras de Xuxa, Luiza Brunet e Gal Costa em suas melhores versões musa do verão. Nomes mais recentes, como Fernanda Lima e Sabrina Sato também marcam presença na mostra. Além, é claro, da diva-mor da moda brasileira e internacional Gisele Bündchen.
Mas, para além do registro histórico, a exposição Yes, nós temos biquíni busca ressaltar o protagonismo do Brasil como produtor e lançador de tendências na moda praia mundial. Afinal, apesar de ter sido criado pelos franceses, foi o biquíni made in Brazil que se tornou objeto de desejo no mundo afora. Por isso, uma boa parte da mostra é dedicada às criações de estilistas nacionais contemporâneos.
Em meio a tudo isso, a exposição também faz um questionamento sobre o que seria um corpo de praia. Exaltando as curvas de mulheres reais, a mostra apresenta fotos e vídeos que promovem um manifesto pela libertação do corpo feminino.
Confesso que saí da exposição com a impressão de que faltou alguma coisa. Não sei, achei um tanto superficial. Talvez pelo caminho escolhido pela curadoria de não se aprofundar muito em nenhum dos vieses apresentados, nem o histórico, nem o comportamental e nem o do processo criativo das peças propriamente ditas. Mas, para os amantes da Moda, com certeza vale a pena a visita!
Mas, agora as coisas já estão mais tranquilas novamente e hoje eu vim contar para vocês um pouquinho de como foi a exposição que fui ver no último fim de semana: Yes, nós temos biquíni, que está em cartaz no CCBB aqui do Rio.
Catálogo da esxposição. |
Tinha muuuito tempo que eu não fazia esses programinhas culturais que eu AMO. Estava sentindo muita falta!! Então, aproveitei que eu precisava comprar linhas e tecidinhos na Saara (lugar que eu adooro!) para as próximas encomendas de crochê e emendei o sábado inteiro lá pelo Centro.
Eu soube da exposição através de um anúncio que ouvi no rádio durante a semana e fiquei com vontade de ir ver na hora! A mostra tem como curadora a jornalista de Moda Lilian Pacce e faz um apanhado geral sobre a evolução do biquíni através dos tempos.
Tangas arqueológicas Marajoara (1650 / Ilha de Marajó). Fiquei curiosa para saber como eram usadas, mas, pelos furinhos nas extremidades, imagino que era só amarrar uma cordinha atrás, rs. |
Na exposição, é possível conferir de perto desde exemplares do que seriam os primeiros "protótipos" de biquíni: as tangas arqueológicas marajoara feitas de cerâmica (!) e encontradas na Ilha de Marajó (Pará) em 1650, até o moderno, sustentável e tecnológico maiô da Osklen feito com couro de pirarucu.
Maiô de couro de pirarucu da Osklen |
Entre estes dois interessantes extremos da história do vestuário, pode-se descobrir (ou relembrar, para quem estudou Moda) como se deu o surgimento do traje de banho de duas peças, passando pelo período transgressor e libertário das décadas de 60 e 70, em que o queridinho das areias se popularizou, rompendo barreiras culturais e sociais, até chegar aos dias de hoje.
Eu bem que tentei tirar foto evitando o reflexo do vidro, mas não deu. :( |
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E, para contar toda essa história, claro que não podiam faltar imagens de notáveis ícones da libertação do corpo feminino como Leila Diniz, Brigitte Bardot e Monique Evans.
É possível conferir ainda fotos raras de Xuxa, Luiza Brunet e Gal Costa em suas melhores versões musa do verão. Nomes mais recentes, como Fernanda Lima e Sabrina Sato também marcam presença na mostra. Além, é claro, da diva-mor da moda brasileira e internacional Gisele Bündchen.
Algumas das criações de grifes brasileiras exibidas na exposição. Simplesmente AMEI estes manequins de areia!!! Ótima sacada!! |
Mas, para além do registro histórico, a exposição Yes, nós temos biquíni busca ressaltar o protagonismo do Brasil como produtor e lançador de tendências na moda praia mundial. Afinal, apesar de ter sido criado pelos franceses, foi o biquíni made in Brazil que se tornou objeto de desejo no mundo afora. Por isso, uma boa parte da mostra é dedicada às criações de estilistas nacionais contemporâneos.
Biquíni da Rosa Chá inspirado no cangaço (Verão 2005/06). Para mim, a melhor peça da exposição! |
Maiô engana mamãe da Blue Man Verão 2012/13. Destaque para o ponto em crochê em volta de toda a peça. Detalhe que eu amei, claro!! |
Em meio a tudo isso, a exposição também faz um questionamento sobre o que seria um corpo de praia. Exaltando as curvas de mulheres reais, a mostra apresenta fotos e vídeos que promovem um manifesto pela libertação do corpo feminino.
Rio Praia Vermelha, fotografia de Claudio Edinger (2002) |
Confesso que saí da exposição com a impressão de que faltou alguma coisa. Não sei, achei um tanto superficial. Talvez pelo caminho escolhido pela curadoria de não se aprofundar muito em nenhum dos vieses apresentados, nem o histórico, nem o comportamental e nem o do processo criativo das peças propriamente ditas. Mas, para os amantes da Moda, com certeza vale a pena a visita!
Interior do catálogo |
Yes, nós temos biquíni fica em cartaz até o dia 10 de julho.
Mais informações no site do CCBB: culturabancodobrasil.com.br
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