Este post estava engavetado nos rascunhos há tempos... Da mesma forma, essa mesinha de cabeceira é um projeto antigo, que comecei há uns 2 anos atrás (pelo menos), mas só neste fim de semana tomei vergonha na cara e finalizei.
Reaproveitar é uma das coisas que mais gosto de fazer na vida, sejam roupas, tecidos ou outros tipos de materiais, como caixas de papelão, que já cheguei a mostrar formas de reuso em dois posts aqui no blog. E essa foi a vez do caixote de feira, que já virou item hype de decoração faz tempo, mas ainda não tinha pintado por aqui.
O caixote que usei para fazer essa mesa de cabeceira eu peguei na rua mesmo (sou dessas, rs), há bastante tempo atrás, em frente a um galpão de comércio de frutas e legumes que tem aqui em Caxias. Eu estava voltando para casa depois de fazer compras, e ele estava ali jogado no chão bem na minha frente, olhando para mim... não resisti.
Além do caixote, que é daquele tipo menorzinho, os mais comuns são maiores, também usei a madeira da moldura de dois quadros de serigrafia que fiz nas aulas da faculdade de Indumentária e cuja parte útil da tela, usada para estampar, já tinha se deteriorado com o tempo.
A parte mais difícil foi exatamente serrar a moldura dos quadros nos tamanhos que eu queria, pois a madeira era mais grossa. Depois, a dificuldade foi fazer com que a mesa parasse em pé sozinha, pois o ideal era que as pernas pegassem as laterais do caixote e não só embaixo. Mas não ficaria bonito com as madeiras que eu tinha disponível e nem na altura que eu queria. Por isso, coloquei esse retângulo de madeira unindo os pés para dar sustentação.
A mesinha resistiu assim por um bom tempo e eu fui usando-a mesmo sem pintar e sem ter colocado nem mesmo um fundo na parte de cima (uma vergonha, eu sei). Mas ontem, quando finalmente parei para lixar e pintar, tive que acrescentar mais duas ripas de madeira que tirei de outro caixote unindo as pernas nas laterais mais embaixo para reforçar.
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Para fazer os dois fundos, da parte de cima e da prateleira, eu usei dois pedaços de papel paraná, um tipo de papel bem duro que eu usava para fazer maquetes durante a faculdade e, portanto, já tinha em casa há tempos.
Depois, eu lixei a mesinha toda, usando lixa comum para madeira. E, por último, pintei com tinta PVA branca para artesanato. Um pote de 500ml que comprei há muito tempo e estava com medo que vencesse antes de eu usar, rs. Passei três demãos e ainda sobrou mais da metade do pote, que já tem destino certo.
Agora sim, a mesa está firme e linda, devidamente lixada e pintada. Eu simplesmente AMEI o resultado! Não sei porquê demorei tanto tempo para finalizá-la. É tão boa a sensação de criar um móvel do zero com as próprias mãos. Ainda mais algo que vai ficar no meu quarto e que eu vou usar tanto todos os dias.
Finalizar algo como deve ser feito, com capricho, dá uma sensação tão boa de realização e cuidado. Fora que deixá-la bonitinha, pintada, está me animando para decorá-la com coisinhas fofas, o que eu não tinha vontade antes. E o primeiro objeto da lista será o organizador dos fios dos carregadores do celular e do Kindle.
Além do benefício de chegar ao resultado final e passar a utilizar o móvel, tem também os ensinamentos ao longo do processo. Quando eu a peguei para finalizar ontem, achei que seria molezinha, ia só lixar e pintar e terminar tudo de manhã.
Mas tive que consertar a parte das pernas antes, pois ficaram bambas. Tive que serrar madeira de novo, bater prego. Fiquei com vontade de desistir e deixá-la do jeito que estava, mas persisti. E isso me fez refletir sobre como o trabalho pesado ajuda a desenvolver a força de vontade e a persistência.
Fora que me ajudou a extravasar energia represada do stress da semana. Já quero adotar a marcenaria como meu mais novo hobby, rs.
Bom, espero que o post tenha sido útil e te inspire a criar algo com caixotes de feira também para decorar o seu quarto, a sua casa. Você já fez alguma coisa com caixotes? Então, me conta nos comentários!
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