Hoje começa a Fashion Revolution Week, ciclo de eventos criado pela associação britânica sem fins lucrativos Fashion Revolution. De hoje, dia 24, até domingo, dia 30/04, serão promovidos, em várias cidades do mundo, palestras, debates e workshops voltados à conscientização sobre a importância de termos uma cadeia produtiva têxtil mais sustentável e responsável.
A data não foi escolhida aleatoriamente. Em 24 de abril de 2013, 1.133 pessoas morreram vítimas do desabamento de um complexo de fábricas na cidade de Dhaka, em Bangladesh. Lembro muito bem deste dia e me senti particularmente tocada pela tragédia por eu também ser uma trabalhadora da indústria têxtil.
Inclusive, meses depois, ao participar de um seminário do curso de Inglês que eu fazia na época, escolhi como tema da minha apresentação final O Lado Negro da Moda (The Dark Side of Fashion) e citei o triste ocorrido, além de outros casos de exploração de mão-de-obra na cadeia produtiva da Moda.
O curso era de Inglês, ou seja, o objetivo principal não era discutir questões ligadas ao universo fashion, porém, exatamente pela platéia não ser formada por profissionais do setor é que eu achei importante falar sobre o assunto, mesmo ali, de forma despretensiosa.
Porque, muitas vezes, as pessoas comuns, que não são ligadas ao setor, acabam nem tomando conhecimento do que acontece nos porões da indústria da Moda. E assim, ficam sem as informações necessárias para se posicionar de forma crítica na hora de adquirir suas roupas.
O complexo de fábricas Rana Plaza, na cidade de Dhaka, em Bangladesh, logo após o desabamento que deixou centenas de mortos. Imagem: correiobraziliense.com.br |
Absurdos como o trágico desabamento da fábrica superlotada, precária e sem as mínimas condições de funcionamento não podem se repetir. A que custo nossas roupas são produzidas? O que há por trás daquela peça must have da estação?
É para refletir sobre estas e outras questões que a Fashion Revolution Week foi criada. Por aqui, ela é coordenada pelo Fashion Revolution Brasil, braço da organização britânica formado por estilistas, marcas, demais trabalhadores da indústria têxtil, ativistas e qualquer pessoa que tenha interesse em conhecer a origem daquilo que veste.
Ao longo de toda esta semana, diversos eventos voltados à discussão dos nossos hábitos de consumo e ao incentivo de ideias de produção sustentável acontecerão em várias cidades do país, como Porto Alegre, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro.
O mote do movimento é a pergunta Quem fez minhas roupas? (em inglês, Who made my clothes ?) e você pode ficar por dentro da programação de cada cidade lá na página do Fashion Revolution no Facebook. Pra galera do Rio, eu já adianto o link aqui com a programação atualizada de 2019. Já tem muita coisa legal acontecendo em vários pontos da cidade.
Quem acompanha o blog, sabe que eu já tenho algumas práticas sustentáveis inseridas no meu dia-a-dia desde sempre, como consertar, transformar e fazer minhas próprias roupas.
Mas eu ainda tenho muita coisa a aprender também e, com certeza, vou dar uma passada em algum dos eventos que vão rolar na faculdade Unigranrio, que é bem perto da minha casa.
Além dos encontros presenciais, você também pode participar tirando uma foto sua vestindo uma peça de roupa do lado avesso, mostrando a etiqueta e compartilhando com as hashtags: #fashionrevolution #quemfezminhasroupas
Não gosto muito de fazer selfies, mas não posso deixar de participar desta causa, por isso, vou fazer um esforço e postar uma também para engrossar a campanha.
Para finalizar, deixo aqui o link para download do ebook Como ser um revolucionário da Moda, disponibilizado pelo movimento para quem quer se informar mais sobre como consumir moda de um jeito mais sustentável. Eu já baixei, já estou lendo e estou adorando!
Ao longo de toda esta semana, diversos eventos voltados à discussão dos nossos hábitos de consumo e ao incentivo de ideias de produção sustentável acontecerão em várias cidades do país, como Porto Alegre, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro.
Imagem: fashionrevolution.org |
O mote do movimento é a pergunta Quem fez minhas roupas? (em inglês, Who made my clothes ?) e você pode ficar por dentro da programação de cada cidade lá na página do Fashion Revolution no Facebook. Pra galera do Rio, eu já adianto o link aqui com a programação atualizada de 2019. Já tem muita coisa legal acontecendo em vários pontos da cidade.
Quem acompanha o blog, sabe que eu já tenho algumas práticas sustentáveis inseridas no meu dia-a-dia desde sempre, como consertar, transformar e fazer minhas próprias roupas.
Mas eu ainda tenho muita coisa a aprender também e, com certeza, vou dar uma passada em algum dos eventos que vão rolar na faculdade Unigranrio, que é bem perto da minha casa.
Além dos encontros presenciais, você também pode participar tirando uma foto sua vestindo uma peça de roupa do lado avesso, mostrando a etiqueta e compartilhando com as hashtags: #fashionrevolution #quemfezminhasroupas
Não gosto muito de fazer selfies, mas não posso deixar de participar desta causa, por isso, vou fazer um esforço e postar uma também para engrossar a campanha.
Para finalizar, deixo aqui o link para download do ebook Como ser um revolucionário da Moda, disponibilizado pelo movimento para quem quer se informar mais sobre como consumir moda de um jeito mais sustentável. Eu já baixei, já estou lendo e estou adorando!
Fontes:
facebook.com/fashionrevolution.brasil / facebook.com/fashionrevolution.brasil
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