Minha máquina de costura antiga Singer 270 Bobina Mágica

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Eu estou sempre trazendo aqui pro blog as peças que eu faço ou conserto / customizo, porém, até hoje, eu ainda não tinha mostrado para vocês onde eu costuro todas essas coisas. Por isso, o post de hoje é todo sobre ela: a minha máquina de costura Singer 270 Bobina Mágica.

Esta máquina tem sido uma verdadeira companheira ao longo da minha vida. Ela que me possibilita fazer ou consertar minhas próprias roupas, e também transformar peças antigas em novas. Me permite dar vida concreta às ideias na minha cabeça.

Costurar para mim é também uma forma de terapia, de me acalmar, de me concentrar. Sinto-me privilegiada por ter uma máquina de costura no meu quarto e poder costurar minhas coisas no aconchego do meu cantinho. ❤ Nos últimos finais de semana, por exemplo, tenho feito a segunda leva de máscaras de proteção para uso próprio e também shorts de algodão larguinhos para usar em casa.

Como já comentei aqui algumas vezes, minha mãe é costureira, e a máquina de costura que eu cresci vendo-a usar era exatamente uma Singer 270 Bobina Mágica. Mas a que eu uso atualmente não é a mesma, apesar dela ainda existir aqui em casa. A minha máquina foi presente de uma amiga figurinista com quem trabalhei anos atrás. Ela a herdou da mãe, mas não se adaptou, preferindo comprar um modelo mais moderno e simples.

Caixa de bobina da Singer 270

A Singer Bobina Mágica tem este nome porque, ao contrário das máquinas comuns, ela permite que a bobina seja cheia sem precisar tirá-la do lugar. Porém, essa característica, que na verdade é uma grande vantagem, se tornou a principal razão das pessoas não gostarem dela. Todo mundo diz que a Bobina Mágica é mais difícil de usar do que as outras máquinas. Porém, como eu cresci vendo minha mãe usá-la e ela também me ensinou a mexer, me adaptei sem problemas.

A Singer Bobina Mágica faz os principais pontos, como a costura reta, zig-zag de diferentes tamanhos, caseado de botão, além de outros pontos diferenciados. Há como regular o tamanho do ponto e também a velocidade da costura. Ela é muito resistente, tem uma parte da estrutura em metal e costura desde tecidos finos e delicados aos mais grossos, como jeans e sarjas. Sempre conserto todas as minhas calças nela. 

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Porém, por ser um modelo antigo, já não mais fabricado, nós temos dificuldade para encontrar peças dela. São poucas as oficinas de máquinas que ainda disponibilizam e, mesmo assim, sempre são peças de segunda mão, com exceção das bobinas, que ainda encontramos novas.

As bobinas, ou carretilhas, da Singer 270 são diferentes das demais máquinas de costura. Elas têm esse formato mais achatado e largo, além de serem mais caras também. Na Casa Machado, um armarinho aqui de Caxias, eu costumo encontrar por uns 3 reais e pouco cada. Um pouco puxado. Ainda bem que as agulhas são as mesmas das outras máquinas...

Hoje em dia, há vários modelos de máquinas de costura mais simples de usar e mais leves também, que podem ser transportados para qualquer lugar por serem portáteis. Se você está à procura de uma máquina para começar a costurar, há diversas opções boas e relativamente baratas no mercado. Dá até para comprar online. 

Quanto a mim, tudo indica que minha colega de quarto ainda vai durar muuuito tempo e seguiremos materializando ideias e sonhos juntas. Costurar é amor, é independência, é afeto, é poder!